Principais erros que os tutores cometem ao cuidar de cães e gatos
Adotar um pet é uma decisão cheia de amor, mas que também exige responsabilidade e informação. Mesmo com as melhores intenções, é comum que tutores — principalmente de primeira viagem — cometam erros que podem impactar diretamente a saúde e o bem-estar do animal. Conhecer e evitar essas falhas é essencial para garantir uma convivência saudável e duradoura.
1. Humanizar o pet em excesso
Tratar cães e gatos como “bebês humanos” pode levar a problemas comportamentais e de saúde. Isso inclui oferecer alimentos inadequados, como doces e frituras, carregar o pet no colo o tempo todo, ou impedir o contato com outros animais.
O ideal: respeitar as necessidades naturais de cada espécie e promover uma rotina que estimule comportamentos instintivos como farejar, caçar brinquedos ou arranhar.
2. Negligenciar a vermifugação e controle de parasitas
Pulgas, carrapatos e vermes podem causar doenças graves em pets e humanos. Muitos tutores esquecem de manter um calendário de prevenção regular ou utilizam produtos inadequados.
O ideal: seguir orientações veterinárias e utilizar produtos seguros e eficazes, como coleiras antipulgas, vermífugos orais e tópicos com frequência adequada.
3. Ignorar sinais de doença ou mudanças sutis de comportamento
Pets não falam, mas demonstram desconforto por meio de alterações no apetite, no sono, no humor e nos hábitos de higiene. Ignorar esses sinais pode atrasar o diagnóstico de doenças sérias.
O ideal: observar o comportamento diário do pet e buscar atendimento veterinário ao menor sinal de anormalidade.
4. Não oferecer estímulo físico e mental suficiente
Animais entediados desenvolvem comportamentos destrutivos, ansiedade e até depressão. Isso é especialmente comum em cães que ficam sozinhos o dia todo ou gatos sem arranhadores e brinquedos.
O ideal: estimular o pet com passeios diários, brinquedos interativos, enriquecimento ambiental e atenção regular.
5. Alimentar de forma inadequada
Oferecer restos de comida, trocar ração sem transição ou exagerar nos petiscos pode causar problemas gastrointestinais, obesidade e deficiências nutricionais.
O ideal: fornecer alimentação de qualidade, adequada à idade, porte e condição de saúde do animal, com transições gradativas quando necessário.
6. Falta de socialização adequada
A ausência de socialização nos primeiros meses pode gerar medo, agressividade ou dificuldade de convivência com outros animais e pessoas.
O ideal: expor filhotes de forma gradual a diferentes ambientes, sons, pessoas e animais, sempre com reforço positivo e supervisão.
7. Não respeitar os limites do pet
Forçar interações, brincadeiras ou carinho quando o animal está desconfortável pode prejudicar a relação entre tutor e pet e aumentar os níveis de estresse do animal.
O ideal: aprender a ler a linguagem corporal do pet e respeitar seus momentos de descanso e privacidade.
Conclusão
Amar um pet é mais do que oferecer abrigo e carinho. É buscar informação, aprender com os erros e evoluir como tutor. Com pequenas mudanças na rotina e mais atenção às necessidades específicas do seu cão ou gato, é possível garantir uma vida longa, saudável e cheia de afeto.
